Blog da Revista Comunicar

Encontro Brasileiro de Educomunicação recebe trabalhos até 30 de setembro

Em sua nona edição, evento tem como tema “Práticas Sociais e Tecnológicas pelos Direitos Humanos e Direitos da Terra”

Texto: Everton da Cruz Sousa / Imagem: Cartaz do IX EDUCOM / Reprodução do site da ABPEducom

IX Encontro Brasileiro de Educomunicação acontece de 14 a 16 de novembro e pretende levantar discussões que relacionam Educomunicação, Direitos Humanos e Meio Ambiente. O objetivo é levantar propostas de soluções de problemas relacionados à sustentabilidade, a partir de ações de Educomunicação, aproximando essa área do cotidiano das pessoas. Quem promove o evento é a Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), o Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP) e o curso de Comunicação Social – Educomunicação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com apoio do Instituto Palavra Aberta.

Informações sobre inscrição de trabalhos

Cartaz do evento. No centro do cartaz uma ilustração estilizada e colorida de duas pessoas, uma de cada lado, segurando um pequeno planeta Terra com uma planta crescendo nele. Abaixo o nome do evento em laranja, temática em bege e logotipos dos apoiadores abaixo. O fundo tem dois tons de bege divididos numa linha diagonal.

Para quem tiver interesse em apresentar estudos ou relatos de experiência relacionados ao tema do Encontro é preciso submeter um resumo expandido do trabalho até o dia 30 de setembro. A lista de trabalhos aprovados será divulgada no site no dia 1 de novembro.

O evento permite inscrições de pessoas em diferentes níveis de formação, incluindo estudantes de graduação, pós-graduação, mestres e doutores das áreas de Comunicação e Educação. É permitida também a inscrição de trabalhos de profissionais que atuam nos campos dos Direitos Humanos, Meio Ambiente, Tecnologias da Informação e da Comunicação, além de profissionais e integrantes de movimentos sociais e de classe.

O resumo expandido deverá ter de 8 a 10 mil caracteres, de acordo com as regras de participação do evento. Os trabalhos aprovados serão apresentados de forma virtual através de canal da plataforma do evento. Caso o trabalho aprovado tenha co-autoria, é necessária que os co-autores também sejam inscritos no site do evento para que todas as pessoas envolvidas no trabalho recebam certificado de participação.

Após aprovação do trabalho, o texto completo deverá ser entregue até o dia 20 de dezembro de 2022 para participar do processo de seleção para o e-book do evento. 

Para mais informações sobre o IX EDUCOM e detalhes sobre as inscrições de trabalhos, acesse o site do evento

Publicação da Revista Comunicar 70

Vol. XXX, Núm 70, 1º trimestre, Janeiro 2022

Novos desafios para professores no ensino digital

Editores Temáticos

Dr. Rayén Condeza Dall’Orso – Pontifical Catholic University – Chile

Dr. Michael Hoechsmann – Lakehead University – Canadá

Dr. Divina Frau-Meigs – University of Sorbonne Nouvelle – França


01 Perspectivas docentes para uma agenda crítica na educação midiática pós-COVID-19. Estudo comparativo na América Latina

Julio-César Mateus, Lima (Peru)Pablo Andrada, La Serena (Chile)Catalina González-Cabrera, Cuenca (Equador)Cecilia Ugalde, Cuenca (Equador) & Sebastián Novomisky, La Plata (Argentina). https://doi.org/10.3916/C70-2022-01

02 Competências midiáticas e TIC de professores. Convergência para um modelo integrado AMI-TIC

Alfonso Gutiérrez-Martín, Segovia (Espanha)Ruth Pinedo-González, Segovia (Espanha) & Cristina Gil-Puente, Segovia (Espanha).

https://doi.org/10.3916/C70-2022-02

03 Satisfação dos estudantes com a docência online em tempos de COVID-19

María-Consuelo Sáiz-Manzanares, Burgos (Espanha)Joana Casanova, Braga (Portugal)José-Alberto Lencastre, Braga (Portugal)Leandro Almeida, Miño (Portugal) & Luis-Jorge Martín-Antón, Valladolid (Espanha). https://doi.org/10.3916/C70-2022-03

04 Alfabetização midiática crítica para melhorar a competência do corpo discente

Walter-Antonio Mesquita-Romero, Sibundoy (Colômbia)Carmen Fernández-Morante, Santiago de Compostela (Espanha) & Beatriz Cebreiro-López, Santiago de Compostela (Espanha). https://doi.org/10.3916/C70-2022-04

05 Percepção das famílias sobre o desempenho escolar durante o confinamento por COVID-19

Noemí Serrano-Díaz, Cádiz (Espanha)Estíbaliz Aragón-Mendizábal, Cádiz (Espanha) & Rosario Mérida-Serrano, Córdoba (Espanha).

https://doi.org/10.3916/C70-2022-05

06 Cultura investigativa de professores da América Latina na era digital. Romel González-Díaz, Montería (Colômbia)Ángel Acevedo-Duque, Santiago de Chile (Chile)Víctor Martin-Fiorino, Bogotá (Colômbia) & Elena Cachicatari-Vargas, Tacna (Peru). https://doi.org/10.3916/C70-2022-06

07 Pesquisa bibliométrica em periódicos científicos na área de Comunicação na América Latina (2009-2018). Jesús Arroyave-Cabrera, Barranquilla (Colômbia) & Rafael Gonzalez-Pardo, Ibagué (Colômbia). https://doi.org/10.3916/C70-2022-07

08 Desinformação e multialfabetização: uma revisão sistemática da literatura. Jesús Valverde-Berrocoso, Cáceres (Espanha)Alberto González-Fernández, Cáceres (Espanha) & Jesús Acevedo-Borrega, Cáceres (Espanha).https://doi.org/10.3916/C70-2022-08

09 Engajamento e evasão em MOOCs: revisão sistemática. Odiel Estrada-Molina, La Habana (Cuba) & Dieter-Reynaldo Fuentes-Cancell, La Habana (Cuba). https://doi.org/10.3916/C70-2022-09

10 Explorando a violência cibernética contra mulheres e meninas nas Filipinas por meio de mineração online de notícias. January Febro-Naga, Iligan City (Filipinas) & Mia-Amor Tinam-isan, Iligan City (Filipinas). https://doi.org/10.3916/C70-2022-10

A mediação parental e familiar face o ciberbullying

Tradutora: Bárbara Maiato (Universidade do Minho)

O artigo “Jovens que lidam com o ciberbullying: os papéis da mediação parental e do apoio familiar.”, de Michelle F. Wright, Sebastian Wachs e Manuel Gámez-Guadix aborda a importância dos pais e do ambiente familiar em ajudar os adolescentes a desenvolver estratégias efetivas para lidar com a vitimização por ciberbullying, um fenómeno cada vez mais prevalente em todo o mundo.

O estudo, que recolhe uma amostra de 5960 jovens entre os 12 e 18 anos de Chipre, Alemanha, Grécia, Índia, Espanha, Coreia do Sul e Tailândia, analisa a relação positiva entre a mediação parental instrutiva e o uso de habilidades para desafiar o problema, bem como a relação negativa entre a mediação parental restritiva e a capacidade dos adolescentes perante experiências de ódio exercidas através da Internet.

A investigação salienta a urgente necessidade de incentivar o desenvolvimento de programas educomunicativos focados no papel do ambiente familiar para proporcionar aos filhos estratégias de confronto eficazes face o ciberbullying.

Pode ler o texto completo aqui.

Como citar:

Wright, M.F., Wachs, S., & Gámez-Guadix, M. (2021). Youths’ coping with cyberhate: Roles of parental mediation and family support. [Jóvenes ante el ciberodio: El rol de la mediación parental y el apoyo familiar]. Comunicar, 67, 21-33. https://doi.org/10.3916/C67-2021-02

Autora do post original em espanhol: Pura Raya González

Este post faz parte do projeto de tradução coordenado por Lola Lerma Sanchis e Lilian Ribeiro

Motivação e perceção dos estudantes universitários de Hong Kong sobre notícias nas redes sociais

Tradutora: Bárbara Daniela Barbosa Alves (Universidade do Minho)

As redes sociais tornaram-se um espaço fundamental para partilhar, debater e procurar notícias. Na verdade, um macroestudo realizado em 37 países mostra que 53% dos jovens entre os 18 e os 24 anos usam as redes sociais para ver as notícias semanalmente. Este estudo, realizado por Qiuyi Kong, Kelly-Yee Lai-Ku, Liping Deng e Apple-Chung Yan-Au, analisa as motivações e perceções que os universitários de Hong Kong têm sobre o consumo de notícias nas redes sociais. Os autores partem da premissa de que o nível de literacia mediática melhora tanto a responsabilidade social quanto a participação democrática.

A partir da teoria dos usos e gratificações investigam a seleção dos meios que os sujeitos realizam, de acordo com as suas necessidades sociais e psicológicas. Ao mesmo tempo, incorporam o elemento subjetivo de locus de controlo mediático, ou seja, em que medida os sujeitos se percebem cientes e capazes ante as influências mediáticas e o conhecimento das notícias.

Através da utilização de um inquérito pessoal, a Escala de Locus de Controlo Mediático e a Escala de Literacia Mediática, recolhem informações de uma amostra de 147 estudantes da Universidade de Hong Kong com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos. A análise dos resultados é de natureza quantitativa e incorpora análises descritivas, correlações, análise de regressão e análise de variância. Os resultados mostram que a finalidade socializadora é o principal motor de utilização das redes sociais como fonte de consulta de notícias. Da mesma forma, patenteiam que são os sujeitos com maior sentido de autocontrolo sobre a influência mediática que apresentam o maior nível de literacia digital. Ao mesmo tempo, são também os mais propensos a usar as notícias como elemento de socialização.

Estes resultados permitem orientar as decisões de literacia mediática, mostrando a potencial influência das redes sociais num ambiente complexo de partilha de notícias. Destacam também a necessidade de incorporar características culturais na conceção de modelos educativos para educar no uso e consumo de notícias através das redes sociais.

Aceda ao artigo completo aqui

Autora do post original em espanhol: Antonia Lozano

Este post faz parte do projeto de tradução coordenado por Lola Lerma Sanchis e Lilian Ribeiro

Uso problemático da Internet e comunicação familiar

Tradutora: Beatriz Sousa (Universidade do Minho)

O artigo cuja leitura propomos “Cybercoscuvilhice, ciberagressão, utilização problemática da Internet e comunicação com a família” é uma pesquisa interessante de grande atualidade. Aborda o comportamento cibernético de risco infantil e juvenil, analisando os fatores que podem influenciar no convívio escolar e familiar.

Realça a relevância do nível de confiança espontânea dos filhos relativamente aos pais quando utilizam a Internet.

O estudo foi realizado com um total de 866 crianças do ensino primário (53% raparigas) com idades compreendidas entre os 10 e os 13 anos, inquiridas utilizando auto-relatórios.

Os resultados mostram a necessidade de estabelecer um clima de confiança e comunicação no ambiente familiar para reduzir o envolvimento em comportamentos cibernéticos de risco, onde os jovens se sintam compreendidos e apoiados pelos pais, facilitando a comunicação espontânea sobre a utilização da Internet.

Recomendamos a leitura completa aqui.

Como citar:

Romera, E.M., Camacho, A., Ortega-Ruiz, R., & Falla, D. (2021). Cybergossip, cyberaggression, problematic Internet use and family communication. [Cibercotilleo, ciberagresión, uso problemático de Internet y comunicación con la familia]. Comunicar, 67, 61-71. https://doi.org/10.3916/C67-2021-05

Autora do post original: Sara Román

Este post faz parte do projeto de tradução coordenado por Lola Lerma Sanchis e Lilian Ribeiro

Ansiedade e autoestima nos perfis de cibervictimização de adolescentes

Tradutora: Ana Catarina Duarte (Universidade do Minho)

Estar atento, em contextos educativos e clínicos, aos estudantes com ansiedade social e baixa auto-estima, devido ao maior risco de serem vítimas de violência por parte dos colegas, para a sua deteção antecipada é um dos resultados mais relevantes obtidos no estudo intitulado, “Ansiedade e autoestima nos perfis de cibervitimização dos adolescentes”. A fim de prevenir e tratar o problema, é necessário trabalhar a autoestima e as capacidades de interacção social. Os seus autores, Andrea Núñez. David Álvarez-García e María-C. Pérez-Fuentes partem de dois objetivos: identificar perfis de vitimização na adolescência, de acordo com o grau em que experienciam violência offline ou online por parte dos seus pares, bem como a prevalência de cada perfil e analisar a associação dos perfis de vitimização obtidos com a ansiedade social e a autoestima adolescente. Os dados foram obtidos através da aplicação de questionários de autorrelato sobre a vitimização tradicional entre pares, a cibervitimização, a ansiedade social e a auto-estima a 3.120 adolescentes das Astúrias (Espanha), com idades entre os 12 e os 18 anos (M=14,03; DT=1,40). Foram realizadas análises descritivas, análises de perfil latente e análises multivariadas da variância. Obteve-se uma correlação positiva e moderada entre ser uma cibervítima e ser vítima de violência tradicional; bem como uma tipologia de quatro perfis: não vítimas (77,8%), principalmente cibervítimas (13,5%), principalmente vítimas de violência tradicional (4,5%) e vítimas duais (4,3%). Os autores concluem que quanto maior for o nível de vitimização, maior é a ansiedade social e menor a autoestima, sendo esta associação mais forte com a vitimização tradicional do que com a cibervitimização. Tanto as vítimas tradicionais como as duais têm maior ansiedade social e menor autoestima do que as cibervítimas, e estas têm menor autoestima do que as não vítimas. As vítimas duais e tradicionais não diferem em ansiedade social e autoestima. Portanto, os resultados obtidos contribuem para identificar padrões de vitimização na adolescência e a sua relação com a ansiedade social e a autoestima.

Pode ler o artigo completo aqui

Autor do texto original em espanhol: Rocío Cruz-Díaz

Este post faz parte do projeto de tradução coordenado por Lola Lerma Sanchis e Lilian Ribeiro

Call for paper 72 da Revista Comunicar

Caros pesquisadores:

Informamos que a Chamada de Trabalhos nº 72, ‘Sociedade da Desinformação: O impacto das fake news na esfera pública’ da ‘Comunicar’ está ativa até 30 de dezembro. Um número coordenado pelo Dr. Guillermo López-García (Universidade de Valência), Dr. Gianpietri Mazzoleni (Universidade de Milão) e Dra. Eva Campos-Domínguez (Universidade de Valladolid), que contribui para a análise de mensagens errôneas, tendenciosas ou falsas em matéria de desinformação, notícias falsas (fake news) e ciclos de notícias que transformaram a comunicação social.

Da mesma forma, lembramos que ‘Comunicar’ aceita manuscritos em cada um de seus números com temas diversos atribuídos ao foco da revista. Você está convidado a ler atentamente o regulamento dos autores e a enviar sua proposta.

Cordialmente,

Dr. Ignacio Aguaded

Editor-chefe ‘Communicar’ Research Journal

Indexado em JCR (Q1), Scopus (Q1), Google Scholar (1st top 100)
www.grupocomunicar.com / www.comunicarjournal.com

Memes na Internet em tempos de bloqueio contra a Covid-19 na Polónia

Tradutora: Alexandra Rodrigues Lopes Cunha (Universidade do Minho)

Os memes podem ser portadores de opiniões e constituem uma forma de comentários sócio-políticos. Compartilhá-los na Internet ou modificar o seu conteúdo é um exemplo de como as pessoas se envolvem em questões de relevância social.

Por vezes, a Internet e as redes sociais tornam-se, para os cidadãos, uma forma de contornar as restrições do governo. É o caso da Polónia, um dos países atingidos pela pandemia da Covid-19 em 2020, cujo governo impôs restrições para combater a propagação do vírus e os seus cidadãos reagiram com a criação e difusão de memes, como expressão da cultura digital e participativa perante o confinamento pela pandemia.

O interessante artigo que propomos “Memes na Internet em tempos de bloqueio contra a Covid-19 na Polónia” é uma curiosa pesquisa realizada na Polónia durante os meses de março a junho do ano passado, que tem como objetivo analisar a forma como a Covid-19 foi comunicada e narrada através dos memes na Internet e como foi apresentada a pandemia e os responsáveis por combatê-la. Foram analisados 1.763 memes de seis meios, tanto nacionais como regionais, utilizando uma análise mista de conteúdos com elementos de enquadramento para responder a que categorias temáticas e atores se referiam os memes com mais frequência e uma análise comparativa narrativa, para analisar qual dos quatro estilos narrativos é o dominante neste caso.  Os resultados mostram que os memes foram uma forma de expressão da situação vivida pelos polacos no confinamento causado pela pandemia do Covid-19 na Polónia.

Recomendamos a leitura completa aqui

Como citar:

Norstrom, R. y Sarna, P. (2021). Memes de Internet en tiempos de bloqueo de Covid-19 en Polonia. [Memes de Internet en tiempos de confinamiento por Covid-19 en Polonia]. Comunicar, 67, 75-85. https://doi.org/10.3916/C67-2021-06

Autora do post em espanhol: Cristina Sierra Casanova

Este post faz parte do projeto de tradução coordenado por Lola Lerma Sanchis e Lilian Ribeiro

Videojogos e aproveitamento escolar dos adolescentes

Tradutoras: Alexandra Lopes, Ana Barbosa (Universidade do Minho)

número 65 da revista Comunicar publica o texto de Fernando Gómez-Gonzalvo, José Devís-Devís e Pere Molina-Alventosa onde são abordados os possíveis efeitos negativos dos videojogos na saúde, a socialização e  o aproveitamento escolar dos adolescentes. Tendo em conta a disparidade de opiniões sobre os efeitos dos mesmos, os autores, na sua investigação, ocupam-se das relações entre o tempo de uso dos videojogos e o aproveitamento escolar dos alunos adolescentes da Comunidade Valenciana. Para a recolha dos dados serviram-se de um questionário ad hoc através do qual compilam a opinião de mais de 1500 adolescentes. Trata-se de uma amostra que dedica uma média de 47,23 minutos por dia a jogar videojogos. De acordo com os dados, aqueles que dedicam mais tempo aos videojogos durante a semana reprovam a mais disciplinas e os que jogam durante os fins de semana obtêm melhores qualificações escolares. Para além disso, a investigação constata que os jogadores frequentes, moderados e muitos dos ocasionais, obtêm bons resultados académicos, enquanto que o oposto acontece com os jogadores intensivos. Da mesma forma, muitos dos jogadores ocasionais obtêm bom rendimento, pelo que jogar com alguma moderação não parece afetar o aproveitamento escolar. Para completar esta informação recomenda-se a leitura do texto em:

Gómez-Gonzalvo, F., Devís-Devís, J., & Molina-Alventosa, P. (2020). Video game usage time in adolescents’ academic performance. \ [O tempo de uso dos videojogos no aproveitamento escolar dos adolescentes]. Comunicar, 65, 89-99. https://doi.org/10.3916/C65-2020-08

Autora do post em espanhol: Mari Carmen Caldeiro

Este post faz parte do projeto de tradução coordenado por Lola Lerma Sanchis e Lilian Ribeiro

Educação, Big Data e Inteligência Artificial: metodologias mistas em plataformas digitais

Tradutoras: Ana Catarina Duarte e Joana Silva (Universidade do Minho)

O texto aborda algumas confusões sobre Big Data que nos levam a pensar  na tecnologia e no tamanho ou na quantidade de dados como um problema quando, na realidade, são condições intrínsecas da estrutura das redes e as suas possibilidades. Numa segunda parte, o trabalho detém-se na implicação destes temas em relação à educação. São propostas as diferenças entre competência, capacidade, habilidades naturais e adquiridas e explicam-se as metodologias fornecidas pela Inteligência Artificial para a Educação Baseada em Competências (EBC):  o Modelo de Quatro Dimensões e o Modelo da Bússola de Aprendizagen da OCDE. Ambas são metodologias mistas que permitem investigar, aplicar e avaliar a IA e o Big Data na sociedade das plataformas, que também o será para tudo o que está relacionado com a educação.

O texto Educação, Big Data e Inteligência Artificial: metodologias mistas em plataformas digitais, dos professores Beatrice Bonami (Brasil), Luiz Piazentini (Reino Unido) e André Dala-Possa (Brasil), na edição número 65 da Revista Comunicar, investiga na reflexão sobre a Inteligência Artificial (IA) e as suas repercussões para a nossa vida. É interessante porque o faz afastando-se das revisões bibliométricas clássicas sobre os temas e aproximando-se desse problema com muitas frentes e resultados epistemológicos na nossa vida.

Em suma, o trabalho procura oferecer, com uma linguagem altamente especializada própria das ciências cognitivas, um profundo entendimento da tecnologia na sua correlação com a educação.

Pode ler o texto completo aqui.

Autora do post original em espanhol: Ana Sedeño-Valdellós

Este post faz parte do projeto de tradução coordenado por Lola Lerma Sanchis e Lilian Ribeiro.