Tradução:Julieti-Sussi Oliveira

metaetiquetas

A digitalização da informação implica mais complexidade que uma simples transferência de dados entre o papel e a tela. Como resultados desta complexidade surgem os metadados, etiquetas descritivas, continuação da tradição catalográfica, cujo objetivo é a descrição dos documentos para que esses sejam registrados e facilmente integrados em grandes conjuntos de dados e contudo recuperáveis segundo suas características formais e de conteúdo.

O que isso significa? pois algo simples, que os documentos eletrônicos importantes como os artigos científicos, devem ter designadas etiquetas que os descrevam, etiquetas de título, nome dos autores, tema, ou o meio em que são publicados entre outros. Atualmente existem diferentes tecnologias que tornam possível a marcação descritiva de documentos eletrônicos, destaca-se por ser o mais usado o formato XML (mais geral), o modelo de dados RDF ou o modelo concreto de metadados Dublin Core (modelo de metadados baseado em XML e RDF).

No contexto dos artigos científicos, as revistas de qualidade introduzem as etiquetas no momento da elaboração dos trabalhos, formatação dos pdf ou outros formatos. Isto facilita as bases de dados de gestão bibliográfica como Web of Science, Scopus o Google Scholar, identificar inequivocamente, registrar e descrevê-los corretamente. Do mesmo modo, as meta tags permitem aos gestores de referências bibliográficas como Mendeley, Zotero ou Refworks importar os dados dos documentos que são guardados automaticamente sem a necessidade de descrever os documentos, isso sempre e quando as meta tags estejam corretas e completas.

Portanto, no contexto da documentação digital, o desenvolvimento de meta tags é fundamental para a futura difusão e visibilidade dos documentos. Um trabalho sem meta tags ou com as mesmas mal elaboradas será como um livro escondido em uma biblioteca que não aparece no catálogo ou aparece  de maneira equivocada, um documento invisível.

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