Tradução: Julieti Oliveira

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Os sistemas fraudulentos de avaliação de revistas são fenômenos com papel secundário ocasionados muitas vezes pela necessidade de acreditação das revistas fraudulentas  e do vazio existente na hora de avaliar revistas de segunda nível, fora das bases de dados de Thomson Reuters ou Elsevier, e que portanto necessitam acreditações externas. Se com as revistas Predatory tínhamos um grupo de revistas que ofereciam aos autores a possibilidade de publicar em troca de dinheiro e sem um controle de qualidade, com este novo fenômeno, as bases de dados oferecem às revistas indexação e o cálculo de métricas em troca de um módico preço, que em muitos casos vai aumentando segundo passam os anos. Mas que ninguém se engane, estes indicadores não têm nenhuma validade. São indicadores pouco transparentes, e na melhor das hipóteses baseado em Google Scholar Metrics e não estão validados pela comunidade cientifica e nem considerados por nenhuma agencia de avaliação nacional. Ou seja, não servem para conseguir um sexenio.  É importante ter muito cuidado quem se está preparando para justificar os méritos dos seus trabalhos.
Esses produtos métricos são criados para validar as revistas Predatory, e são criados pelos mesmo grêmio. Isto torna possível que as revistas Predatory mostrem nas suas capas índices de qualidade semelhante ao Impact Factor,   gerados por empresas desconhecidas com um website   que na maioria das vezes tem aparência de ser o genérico da Web of Science. No entanto, logo se deram conta de que muitas revistas que não eram Predator, sedentasde “medalhas” começaram a chamar a suas portas solicitando ser indexadas em seus produtos, fazendo com que aumentasse rapidamente seu negócio fraudulento.

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Jeffrey Beall adverte sobre uma lista de páginas fraudulentas (36 em total) que geraram métricas de impactos a revistas que em muitos casos optam pela estratégia de substituir o famoso Impact Factor.  O principal objetivo desse grupo de produtos é ganhar dinheiro das revistas que querem ser submetidas a avaliação.
Advanced Science Index
International Scientific Indexing (ISI)
African Quality Centre for Journals
International Scientific Institute (ISI) (scijournal.org)
American Standards for Journals and Research (ASJR)
International Services for Impact Factor and Indexing (ISIFI)
CiteFactor
International Society for Research Activity (ISRA) Journal Impact Factor (JIF)
Cosmos Impact Factor
Jour Informatics
Directory of Indexing and Impact Factor (DIIF)
Journal Impact Factor
Directory of Journal Quality Factor
Journals Impact Factor (JIFACTOR)
Einstein Institute for Scientific Information (EISI)
Journal Influence Factor
Eurasian Scientific Journal Index (ESJI)
Journals Consortium. Journal Influence Factor (JIF)
General Impact Factor
JPR Impact Factor
Global Impact Factor
Open Academic Journals Index
Impact Factor Services for International Journals (I.F.S.I.J.)
Pubicon Science Index
IndexCopernicus
Science Impact Factor
Infobase Index
Scientific Indexing Services (SIS)
Institute for Science Information (ISI)
Scientific Journal Impact Factor
International Impact Factor Services
SCIJOURNAL.ORG (International Scientific Institute)
International Institute for Research
Technical Impact Factor
International Institute of Organized Research (I2OR)
Universal Impact Factor
International Journal Impact Factor (IJIF)
 Para finalizar reproduzo o conselho de Jeffrey Beall: “Não enviem artigos a revista que apresentam indicadores de impacto destas bases de dados”.  Estas métricas são um bom indicador de que algo não vai bem.
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