Tradução: Mirelle S. Freitas

Uma das críticas mais populares que se observam entre os detratores das revistas internacionais de alto impacto é  seu “público” limitado, que dizem, se restringe exclusivamente aos pesquisadores e acadêmicos, sem alcançar a sociedade. Trata-se de uma crítica sem fundamento, porque a essência e a vocação desse tipo de publicação é justamente reunir os aportes mais originais e inovadores da ciência, para melhorar a sociedade em âmbitos como a medicina, a construção, a ecologia, a educação, a comunicação…

Ser revista de alto impacto não é somente ter citações em outras publicações como alguns acadêmicos ecoadamente argumentam para, sem dúvida, desprestigiá-las, porque se essa é a parte visível, por outro lado, há um trabalho de base muito mais profundo que estabelece as revistas como ponte entre a investigação e o desenvolvimento social. Resulta evidente, então, que esse tipo de publicação não pretende competir com os meios de comunicação de massa, que têm outras finalidades. Entretanto, não se pode  esquecer que muitas delas buscam ter repercussão nos meios de comunicação de massa dentro dessa vocação de fazer alcançar um público mais amplo, de forma a divulgar e sem tecnicismos, os resultados de pesquisas que essas revistas publicam. O caso da “Nature” ou da “Science” são os  os dois exemplos mais reconhecidos da alternância entre comunicação científica e transferência social em geral.

Preprint2

“Comunicar”, como revista científica de alto impacto, também está presente, de maneira global, nos meios de comunicação; especialmente através das redes sociais comuns (Twitter, Facebook), as redes sociais científicas (ResearchGate, Academia.edu), os portais de vídeos (YouTube), mas também aspiramos a projeção e difusão massiva através dos meios de comunicação. Para isso, o papel dos autores e da temática dos artigos é crucial. Esse trabalho pode ter sentido desde quando se publica o “preprint” do artigo, uma vez que já está presente na web oficial (nas redes) e é momento de dar ao artigo maior difusão “popular”. Embora, não há que se esquecer do fato de que essa não está nunca em contradição com seu “impacto científico”, sua presença em outros trabalhos de pesquisa de primeiro nível e nos grandes indexadores internacionais (JCR e Scopus).

Na seção de Preprints (https://goo.gl/LeNnt7) se encontra nesse momento o trabalho de preprint3autoria de María Sánchez Valle, Belinda de-Frutos-Torres e Tamara Vázquez-Barrio. Madrid y Valladolid (Espanha), intitulado “A influência dos pais na aquisição de habilidades críticas na Internet” (Parent’s influence on acquiring critical Internet skills) (DOI:10.3916/C53-2017-10). Esse estudo teve, mesmo antes de sua publicação definitiva, uma altíssima repercussão em meios de comunicação em massa. Uma vez que começa a ter reverberação na comunidade científica, colocou-se em alta posição com relação ao seu impacto midiático, graças a sua difusão em numerosos meios de comunicação. Todo esse êxito, levando em conta que ainda que não tenha sido publicado em sua versão definitiva, não deixa dúvida de que esses parâmetros posicionam esse trabalho entre um dos mais lidos e com maior transferência e impacto social, razão pela qual consideramos ser um bom exemplo a seguir por nossos leitores para dinamizar seus trabalhos desde a versão preprint.

Madrid Press
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos
TeInteresa.es
Menos controle pareno na Internet, mais capacidade crítica
Madrid Es Noticia
MADRID.-Os pais que impõem mais restrições na Internet nãoo potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
La Voz Digital
Os padres que impõem menos restrições na Internet potencializam as habilidades críticas de seus filhos
ABC.es
Os pais que impõem menos restrições na Internet potencializam as habilidades críticas de seus filhos
elPeriódico.com
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
El Economista.es
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhoos segundo um estudo
SIGLO XXI
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
Lainformacion.com
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
Bolsamania
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
Europa Press
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
Informativos Telecinco
Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
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Os pais que impõem mais restrições na Internet não potencializam as habilidades críticas de seus filhos segundo um estudo
ABC.es
Informativos TVE: Esses são os rostos da nova temporada
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Mais prêmios para os Mestrados de EL MUNDO
TeInteresa.es
Menos controle paternos na Internet da lugar a filhos com maior capacidade crítica
TeInteresa.es
OS PAIS MENOS RESTRITIVOS NA INTERNET FAVORECEM A CAPACIDADE CRÍTICA DE SEUS FILHOS
El Economista.es
Os pais menos restritivos na internet favorecem a capacidade crítica de seus filhos
Servimedia.es
Os pais menos restritivos na internet favorecem a capacidade crítica de seus filhos
Lainformacion.com
OS PAIS MENOS RESTRITIVOS NA INTERNET FAVORECEM A CAPACIDADE CRÍTICA DE SEUS FILHOS
Abc Pág. 42
MENOS CONTROLE DOS PAIS NA REDE, MAIS HABILIDADES CRÍTICAS DOS FILHOS
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